A Polícia Civil de Arapongas terminou nesta quinta-feira (27) o inquérito que investigou a morte da bebê Sophia, de pouco mais de um. Ela foi levada já morta por parentes na noite do dia 18 de junho na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade. Médicos encontraram lesões nos órgãos genitais da criança e chamaram a Polícia Militar, que prendeu os pais e a avó.
Os três foram indiciados por estupro de vulnerável e homicídio qualificado por impossibilidade de defesa da vítima. Agora, o Ministério Público poderá ou não oferecer denúncia, que segue depois para análise da Justiça. Se a eventual acusação for acatada, todos viram réus no processo criminal.
Roger da Silva Ribeiro, Eduarda da Silva Bernardo (mãe) e Maria Aparecida da Silva (avó) foram transferidos da cadeia de Arapongas. O destino não foi revelado pela polícia por motivos de segurança. O rapaz foi detido porque havia um mandado em aberto. Ele foi condenado a mais de quatro anos em regime semiaberto por tráfico de drogas, mas não foi intimado da sentença.
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A delegada substituta Thaís Orlandini Pereira, que assumiu a investigação da morte da menina Sophia, de pouco mais de um ano, em Arapongas, acredita que o pai, suspeito de provocar a morte após estuprar a menina, tenha praticado atos libidinosos com a garota reiteradas vezes. Em entrevista coletiva nesta semana, ela afirma que a apuração vai demandar laudos periciais que demorarão pelo menos 30 dias para ficar prontos.