O mistério envolvendo o desaparecimento de um padre é um dos assuntos mais comentados na região de Cianorte, no noroeste do Estado. Marciano Monteiro da Silva, de 41 anos, foi visto pela última vez na noite do dia 31 de março, pouco antes da última celebração daquele sábado.
Ele era titular da única paróquia de São Tomé, município de 5,7 mil habitantes, distante cerca de 100 quilômetros de Umuarama, onde fica a sede da diocese.
Depois de 17 dias do sumiço, as investigações da 21ª Subdivisão Policial, em Cianorte, município vizinho, pouco avançaram.
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A pista mais consistente é uma carta deixada por Marciano aos fiéis. Nela, o pároco informava que se ausentaria por tempo indeterminado, com o objetivo de “rezar e silenciar”.
Os frequentadores da igreja ficaram ainda mais impactados com a notícia pelo período da ausência, pouco antes da Semana Santa, onde os padres costumam fazer um mutirão de confissões e comandar várias celebrações extras.
A Folha tentou ouvir funcionários da paróquia por telefone, mas a reportagem foi informada que “ninguém se manifestaria”.
A assessoria da Mitra Diocesana, em Umuarama, informou que não havia nenhuma novidade, além das duas notas informativas divulgadas no site oficial, a última do dia 9.
Neste texto, a diocese agradece o “apoio recebido e as orações” e solicita que “todas e quaisquer eventuais informações sejam repassadas, exclusivamente, aos serviços policiais ou à diocese”. A preocupação seria com “a ação de golpistas e de pessoas mal-intencionadas”.
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