O secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, e a cúpula das polícias civil e militar do Paraná estiveram sexta-feira (16) em Florianópois, onde reuniram-se com autoridades policiais de Santa Catarina para discutir os ataques que facções criminosas vêm realizando em território catarinense. O encontro, que ocorreu no Comando-Geral da Polícia Militar em Florianópolis, teve a participação do secretário da Segurança Pública de Santa Catarina, César Grubba, e foi uma iniciativa do governo do Paraná.
Além da solidariedade hipotecada às forças de segurança e à população catarinenses, foram analisadas, mediante cruzamento de dados, inúmeras informações de ambos os setores de inteligência e ainda ajustadas algumas diretrizes no sentido da prevenção e repressão das ações criminosas. Ficou definido que o trabalho de inteligência policial do Paraná e de Santa Catarina será reforçado para monitorar possíveis situações atípicas.
Os ataques - a maioria a postos policiais e a ônibus - seriam resultado de uma retaliação promovida por uma determinada facção criminosa local em função de acontecimentos verificados no sistema prisional de Santa Catarina. "A avaliação também é de que os fatos não têm vínculo com as ações desencadeadas no estado de São Paulo por outra organização similar", afirmou Vasques. "Até o momento, não existem motivos para que se acredite que ocorra um fato semelhante no Paraná", acrescentou.
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O encontro das cúpulas da segurança pública dos dois estados teve a participação do comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro, do delegado-geral da Polícia Civil, Aldo D’Avila, de policiais dos setores de inteligência, além do comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Roberson Bondaruk, e do delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Marcus Vinícius da Costa Michelotto.