Um homem de 28 anos anos faz a ex-mulher e o filho de 5 anos reféns desde as 7h desta quinta-feira (10), em Joaquim Távora. O mototaxista Joelson Gomes Ferreira estaria descontente com o fim do casamento, há três anos. O casal morava em Curitiba, mas por conta do rompimento, a mulher mudou-se para a cidade do Norte Pioneiro há cerca de um ano e meio.
A Polícia Militar informou que o homem saiu de Curitiba de táxi hoje para acertar as contas com sua ex. Durante a manhã, pouco após o ex-sogro sair para trabalhar, ele invadiu a casa e rendeu as pessoas que estavam no local. Vizinhos perceberam uma movimentação estranha na residência e acionaram a polícia da cidade. Ao constatar o sequestro, a PM isolou a área pediu apoio de equipes especializadas.
O tenente-coronel Nerino Mariano de Brito, comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que está no local, adiantou a possível motivação do sequestro.
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"Segundo o ex-marido, ela não o deixava ver o filho de cinco anos, o que teria motivado-o a tomar esta atitude".
Joelson, que já tem passagem pela polícia por violência doméstica, foi visto com um revólver. No entanto, durante as negociações, ele disse ainda estar armado com uma pistola e uma banana de dinamite. A PM não confirma nem descarta a informação.
O Comando-Geral da PM enviou para o local equipes do BOPE – de negociadores, e antibombas do Comando de Operações Especiais (COE) para assumir a situação. Chegando lá, por volta das 11h55, as negociações foram iniciadas via telefone celular.
No início da tarde, uma garota de 13 anos, sobrinha da ex-mulher do sequestrador, foi liberada do cárcere. Por volta das 19h, o sequestrador fez a liberação da ex-sogra após avanço nas negociações com a polícia. Ele pediu a presença de um advogado no local. O defensor chegou logo após a solicitação para ajudar a negociação a rendição do acusado.
No entanto, não há previsão de quando o homem vai liberar o filho e a ex-mulher. Os dois seguiam com Joelson até as 21h20 desta quinta. Apesar disso, a polícia acredita que vai conseguir solucionar o caso sem ninguém ficar ferido. (colaborou o repórter Lúcio Flávio Cruz, da Folha de Londrina)
(atualizado às 21h19)