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Bate-boca por ciúmes

PM de São Paulo mata namorada com disparo no peito em Santo Antônio da Platina

Redação Bonde
31 mai 2020 às 13:35

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- Divulgação/Polícia Militar
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Um policial militar de Itu (SP) é suspeito de matar a namorada, policial militar lotada no mesmo batalhão que ele, em Santo Antonio da Platina (Norte do Paraná), na noite deste sábado (30). O disparo de arma de fogo que a vitimou teria ocorrido após uma discussão provocada por ciúmes.

Segundo informações da PM (Polícia Militar) de Santo Antônio da Platina, policiais e bombeiros foram acionados para uma situação de disparo de arma de fogo na Rua Amazona, no Jardim São Pedro, na mesma cidade.

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Os oficiais foram atendidos pelo pai do PM que serve em São Paulo, que disse que o filho havia disparado contra a namorada e segurava a arma apontada para a cabeça, ameaçando tirar a própria vida.

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As equipes iniciaram os procedimentos de intervenção de crise, mas, dentro da residência, o irmão do PM conseguiu detê-lo e gritou para que as forças de segurança entrassem. O irmão do PM entregou a pistola Taurus calibre .40, que tinha um estojo de munição deflagrada e dez intactas.

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Após conter o policial, os bombeiros checaram os sinais da namorada, que estava deitada em um colchão no quarto, com ferimento de disparo no tórax e já sem vida. A arma dela, também uma pistola .40, estava em sua bolsa, com 15 munições intactas.


O PM detido informou aos policiais que o detiveram que, após um churrasco, ele e a namorada se deitaram no colchão, no chão, e, a certa altura da conversa, começou uma discussão por ciúmes, provocada por mensagens que o PM havia recebido da ex-esposa. Eles trocaram ofensas e, ainda na versão do PM, ela começou a atacá-lo com socos e arranhões no pescoço.


O PM diz que, então, levantou-se para tomar banho e, ainda ajoelhado, tirou a pistola que estava na cintura. Neste momento, a namorada teria questionado: "Ah, então agora você vai atirar em mim?” e segurou a mão dele, momento em que ocorreu o disparo.

O policial militar foi levado para a 4ª companhia do 2º Batalhão da PM e, em seguida, encaminhado para a Polícia Civil, que vai investigar o caso.


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