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1º semestre

Polícia ambiental prendeu 231 pessoas e resgatou mais de 2 mil aves em 2020

AEN-PR
18 set 2020 às 11:26
- Divulgação/SESP
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Em comparação com o primeiro semestre do ano passado, em 2020 houve um aumento de 3,1% das prisões realizadas por crimes ligados à fauna silvestre e de 7,3% na quantidade de mamíferos apreendidos pela Polícia Ambiental do Paraná. Ainda, o balanço do órgão aponta que as multas aplicadas nos primeiros seis meses de 2020, somadas, ultrapassam R$ 1,9 milhão.


As apreensões de répteis e de aves, por sua vez, caíram 54,3% e 3,4%, respectivamente.

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Diante do cenário de pandemia, a Polícia Ambiental readequou as ações ostensivas e, mesmo com os parques estaduais fechados para evitar a aglomeração de pessoas, prosseguiu com fiscalizações, atendimento de denúncias e patrulhamento a pé e motorizado.

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Divulgação/SESP
Divulgação/SESP


Em todas as situações criminosas, além do encaminhamento do infrator e do resgate do animal silvestre, são aplicadas multas administrativas com base na legislação ambiental. Nos primeiros seis meses deste ano, o órgão aplicou R$ 1.920.140,00 em autos de infração - um pouco menos do que o primeiro semestre de 2019, quando as multas totalizaram R$ 1.998.949,00.

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Ao longo dos seis primeiros meses do ano, a unidade realizou operações com cumprimento de mandados judiciais de busca e apreensão para localizar pontos de prática de caça ilegal. Também foram descobertas rinhas de galo em que havia centenas de aves feridas por conta dos duelos. Na região dos Campos Gerais, uma operação em Sengés e Jaguariaíva resultou na prisão de sete pessoas e na apreensão de 14 armas de fogo devido ao envolvimento com a caça ilegal.


Em outras ações, a Polícia Ambiental resgatou animais silvestres que saíram de seu habitat natural e foram parar em grandes centros urbanos. Um exemplo foi em Foz do Iguaçu em abril, quando uma equipe da 5ª Companhia encontrou um lobo guará em um banheiro do Sest/Senat. O animal foi sedado e levado ao Corredor Ecológico de Biodiversidade RPPN Santa Maria, em Santa Terezinha do Itaipu, onde foi solto.

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Penalização


Para quem comete crimes como manter em cativeiro, caça, transporte ou perseguição de animal silvestre, a pena pode variar de seis meses a um ano de prisão. Segundo o tenente-coronel Adilson, o crime de maus-tratos se enquadra a qualquer tipo de animal, cuja pena varia entre três meses e um ano de prisão e multa criminal, além da multa administrativa.


Proteção

O tenente-coronel Adilson alerta que ter qualquer animal exótico – não original da fauna brasileira – em casa requer diversos cuidados e procedimentos, sob pena de multa e prisão para quem não cumpri-los. É necessário tempo, espaço adequado e recursos financeiros para manter o animal com saúde. "Animais exóticos só podem ser adquiridos em estabelecimentos ou criadouros que estejam legalizados junto ao Ibama. Na dúvida, as pessoas devem fazer contato com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente”, disse.


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