A nova tabela salarial para a Polícia Civil do Paraná, proposta pelo governo do estado na semana passada, será colocada em votação pela categoria no fim da tarde desta terça-feira (6), em Curitiba. O governo propõe nova forma de remuneração, por meio de subsídio, que deverá ser encaminhada à apreciação da Assembleia Legislativa para ser implantada a partir de 1º de maio.
O governo propôs um subsídio inicial para o investigador que ingressa na 5ª Classe , de R$ 4.020. A tabela elaborada pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) pedia para o investigador salário de aproximadamente R$ 5.750.
Segundo o vice-presidente do Sinclapol, Neilor Liberato Sousa, há muito descontentamento com os valores apresentados. "Vamos aguardar o que será trazido pelos policiais na assembleia, mas acredito que vamos decidir pela continuidade das negociações com o governo e trabalhar para que algum parlamentar apresente uma emenda durante a apreciação na Assembleia Legislativa", disse Souza.
Leia mais:
Suspeito de agredir companheira grávida com um chinelo é preso em Apucarana
Homem é agredido após tentar ajudar mulher que estava sendo seguida em Apucarana
Criminosos abordam motorista de caminhão com tiros e tentam roubar carga no Noroeste do Paraná
Homem perde parte da orelha em briga generalizada no centro de Arapongas
Uma liminar do Tribunal de Justiça do Paraná proíbe os policias civis de entrar em greve. A decisão estabelece multa diária de R$ 100 mil ao sindicato em caso de descumprimento.
A Operação Padrão, iniciada no dia 15 do mês passado, deve ser intensificada, segundo o vice-presidente do sindicato. Foi distribuída uma cartilha explicando aos policiais os procedimentos adequados de atendimento à população, sustentados pela legislação e pelo Estatuto da Polícia Civil. A Operação Padrão, de acordo com o sindicato, é importante para distinguir e estabelecer o limite real das verdadeiras atribuições dos policiais civis e evidencia a omissão do Estado quanto aos profissionais de segurança pública."Não vamos negligenciar com o nosso trabalho, mas só vamos fazer o que é da nossa competência, dentro da legalidade", argumentou Souza.