A Polícia Civil concluiu o inquérito do assalto a um jovem de 21 anos, aluno do Ceebja Herbert de Souza, na Vila Nova, que alega ter sido roubado e espancado por um casal na noite do dia 19 de agosto na Praça da Bandeira, ao lado da Catedral Metropolitana de Londrina, região central. O delegado Mozart Gonçalves indiciou a dupla por roubo agravado, que prevê pena de quatro a dez anos.
Eles continuam presos. O Bonde não conseguiu falar com Gonçalves, mas teve acesso ao relatório da investigação. Nele, investigadores informaram que não conseguiram imagens da câmera da praça, que poderia ter flagrado a suposta briga. Conforme o documento, os policiais entraram em contato com a Guarda Municipal, responsável pelo equipamento de vigilância, mas foram avisados que o aparelho está desativado.
Outra tentativa foi coletar informações mais precisas do que realmente aconteceu com pessoas que trabalham e circulam pela região. Uma delas até disse que conversou com o estudante, mas não conseguiu identificar os suspeitos do roubo. Segundo a polícia, um taxista que fica na avenida Rio de Janeiro também foi ouvido, mas relatou que não viu a confusão.
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Em entrevista no dia seguinte ao ser agredido à reportagem, a vítima disse que voltava para casa quando teria parado para descansar no centro. Foi aí que sustenta ter sido abordado pelo casal, que pediu dinheiro. 'Falei que não tinha nada. Em seguida, cerca de cinco minutos depois, vieram umas oito pessoas e começaram a me bater. Levaram minha bolsa, celular e documentos pessoais", contou.
O jovem diz ter ido com o pai até a Central de Flagrantes registrar um boletim de ocorrência e encontrado a dupla na volta, quando passava pelo centro. Ele parou o carro e perguntou onde estavam os objetos roubados, momento em que o outro rapaz teria sacado uma faca, apreendida pela Polícia Militar.
O suspeito e a mulher negaram as acusações na delegacia. Os dois vieram de Santa Mariana (Norte Pioneiro) e estão há aproximadamente um mês em Londrina.