A Polícia Civil do Paraná deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) a 2º fase da Operação Cangaço. Mais de 100 policiais estão nas ruas para cumprir 30 mandados judiciais – sendo sete de prisão e 23 de busca e apreensão. A operação é coordenada pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep), conta com apoio das Polícias Civil e Militar.
O foco da operação policial é uma quadrilha suspeita de explosão de caixas eletrônicos. A Cangaço II acontece em sete cidades do Paraná, entre elas Londrina, Ortigueira, Telêmaco Borba e Ponta Grossa.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, associação para o tráfico, tentativa de homicídio, roubo, receptação, posse ilegal de arma e tráfico de drogas. Os presos serão levados para a delegacia de Londrina, no Norte do Paraná.
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Participam da operação policiais civis das subdivisões de Londrina, Apucarana, além de policiais do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais), do Diep, e militares dos batalhões de Londrina e Curitiba. O balanço da operação será divulgado no final da manhã.
CANGAÇO I – A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 21 de janeiro de 2016, quando 21 pessoas foram presas suspeitas de praticar 22 roubos a bancos e caixas eletrônicos. Foram apreendidas 15 armas, sendo uma submetralhadora, além de pistolas calibre 12 e 40 e também de outros calibres, além de carros, munições, farda camuflada, balança de precisão, uma grande quantidade de cigarro,celulares, pendrive, máscaras e computadores.
Em um dos roubos, a quadrilha utilizou uma máquina retroescavadeira para destruir a agência bancária. Entre os detidos estava um funcionário público da Prefeitura de Ortigueira, suspeito de operar a máquina.
A ação foi batizada como "Cangaço" numa alusão ao período de banditismo brasileiro ocorrido no Nordeste do Brasil -- na época liderado por Lampião. Mas, ao invés de andar pelas cidades em busca de justiça e vingança, as organizações criminosas hoje chegam às cidades e cometem crimes como roubo a banco.