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Polícia diz que suposto pastor já havia sido denunciado por se masturbar em público

Vitor Struck - Grupo Folha
09 mai 2021 às 15:06
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A Polícia Militar afirmou que o homem de 59 anos que aparece em um vídeo sendo espancado, na zona Norte de Londrina, já havia sido denunciado em 2017 pelo mesmo motivo que o levou a ser agredido, no final da tarde desta sexta-feira (7): o suposto cometimento de atos obscenos em público. No entanto, ele não chegou a ser preso pelo cometimento do ato, no Jardim Bandeirantes, já que nenhuma testemunha foi ouvida pela polícia. O homem se identificava como pastor da Igreja Pentecostal Jesus Cristo é a Salvação e teria sido visto por populares com as calças abaixadas usando apenas uma roupa íntima feminina, na região do Lago Cabrinha. O local é utilizado para o lazer de famílias e crianças.



Em um vídeo que passou a circular nas rede sociais na manhã deste sábado, o homem é chamado pelo autor da filmagem de "jack". A gíria é utilizada nas penitenciárias para identificar quem cometeu um estupro. No entanto, o cometimento deste crime não foi apontado pela polícia.

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Nas imagens, o homem aparece deitado no chão após ter sido agredido. Com as calças abaixadas, usando roupa íntima feminina e o rosto sangrando, ele ainda acaba recebendo outros quatro chutes na cabeça.

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De acordo com a 4ª Companhia Independente de Polícia Militar de Londrina, o Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) foi acionado para atender à ocorrência, na rua Martim Pescador, localizada ao lado do Lago Cabrinha, zona Norte de Londrina. No local, o homem não soube explicar quem o agrediu e o porquê.

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A reportagem não conseguiu apurar se o homem possui defesa constituída.



Ao Portal Bonde, o presidente da Igreja Pentecostal Jesus Cristo é o Salvador, o missionário Ronaldo de Mello, disse que o homem já havia deixado de frequentar a igreja há oito anos. No entanto, ainda portava a carteira de pastor, que já não teria mais validade.

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Mello publicou um vídeo em sua rede social para esclarecer que o homem "não pertence mais à Igreja", disse.



"Ele foi recebido porque veio de outra igreja com carta de pastor, e nós demos a carteirinha na época para ele. Mas ele foi afastado da igreja naquela época por mau comportamento e ele levou essa carteirinha. Ele alegou que havia perdido quando a gente pediu para ele devolver", disse.

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À FOLHA, Mello disse que o homem frequentou a Igreja por cinco meses, mas foi convidado a se afastar após se comportar de maneira "incompatível". Mello também disse que a igreja não concorda com as agressões físicas contra o homem, mas deseja que ele seja punido pelo comportamento criminoso.



"Se ele estava fazendo alguma coisa explícita na frente de crianças, senhoras, ele tem que ser punido pela lei. Não por seres humanos. A igreja não compactua com isso. Estamos sentidos pelo que está acontecendo. Infelizmente, ele foi embora e levou a carteirinha, nem estávamos sabendo disso mais", disse.


Os homens que cometeram a agressão também poderão ser identificados e denunciados à Justiça.


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