Policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) de Curitiba e da Delegacia de Polícia de Piçarras, em Santa Catarina, efetuaram, no último sábado (11), em Penha, a prisão de três indivíduos acusados de manter um desmanche de veículos com produtos procedentes da capital paranaense. Cezar Augusto Rambo, 40 anos, Laércio Marcos Feitoza, 39 anos, e Maurício Cardoso Neto, 30 anos, foram presos no local.
Os policiais da DFRV receberam informação de que um Civic de placas AWS-0918, que foi furtado em Curitiba no dia 9 de maio, estaria em Santa Catarina. Lá, verificou-se que o referido automóvel encontrava-se na Rua José M. Cardoso, em Penha, residência de Rambo, com placa adulterada. No local também foi encontrado o Duster, de placas AUV-5104, que também ostentava placa falsa, bem como os vidros dos veículos Fit, de placas AUJ-1205 e Peugeot 207, de placas AWV-3033, que também foram furtados em Curitiba, no dia 7 de maio.
Em seguida, por indicação de Rambo, os policiais da DFVR e da Delegacia de Piçarras estouraram um barracão, alugado por este, localizado na Rua Abílio de Souza, também na cidade de Penha , onde os veículos eram desmontados. No local foram presos Feitoza e Neto, sendo que este último foi flagrado quando cortava o monobloco do veículo Peugeot 207, utilizando-se de um maçarico.
Leia mais:
Dois são presos por pesca durante a piracema na Região Metropolitana de Londrina
Ação conjunta apreende carreta com vinhos e roupas contrabandeados em Apucarana
Polícia Rodoviária Federal apreende mais de 200 quilos de cocaína na região de Londrina
Polícia Rodoviária Estadual apreende maconha em carro após perseguição em Sertaneja
Os presos foram levados para a Delegacia de Polícia de Penha, onde foram autuados pelos crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Feitoza e Neto já possuem antecedentes criminais.
O Delegado adjunto da DFRV, José Vitor Pinhão, lembra que esse é o quinto desmanche de veículos já estourado pelos policiais da DFRV, somente no estado de Santa Catarina e que investigações que culminaram nas prisões duraram dois meses e prosseguem no sentido de se identificar quem furtava os veículos em Curitiba e os transportava para Santa Catarina.