Após a destruição da delegacia de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, provocada por cerca de vinte presos que tentavam fugir da carceragem superlotada, a Polícia Civil negocia, na tarde desta segunda-feira (10), a transferência dos detentos que permanecem no local. A destruição atingiu boa parte das celas, que já abrigavam uma quantidade muito maior de presos do que a capacidade máxima.
No final da noite de domingo (9), vinte presos destruíram celas e o setor de plantão da delegacia. Eles armaram um plano de fuga para isolar os policiais e carcereiros, roubaram uma arma e abriram buracos nas paredes da carceragem para escapar do local. Até um incêndio foi provocado durante a fuga para tentar isolar o policial e os carcereiros na tentativa de fuga. Após saírem da delegacia, dez deles conseguiram escapar e os outros dez foram pegos pela Polícia.
O delegado de Campo Largo, Antônio Macedo, informou que a delegacia ficou bastante destruída e, com isso, negociava a transferência dos detentos. O local, que tinha capacidade para abrigar 35 presos, estava com 110 antes da destruição. "Pelo menos 30 nós conseguimos a transferência em negociação com a Seju. Agora estamos negociando a situação dos outros".
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A carceragem da delegacia, formada por 10 celas, teve apenas quatro delas preservada pelos detentos durante o plano de fuga. O telefone da delegacia foi cortado por causa das avarias causadas pelos presos.