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Golpes no comércio

Polícia prende estelionatário que agia na Grande Curitiba

Redação Bonde
29 out 2007 às 17:37

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Policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas prenderam um homem acusado de aplicar vários golpes em Curitiba e cidades vizinhas. Segundo a polícia, Claudiomiro Silva, 31 anos, foi preso no apartamento onde morava, no centro da capital, na última sexta-feira (26). Com ele, a polícia apreendeu dezenas de documentos de terceiros, várias cédulas de identidade falsificadas e em branco, inclusive de outros estados, cerca de 30 cartões bancários, de crédito e de lojas, usados para aplicar os golpes, cheques e documentos de veículos falsificados, além de notas fiscais de produtos comprados em golpes.

"Podemos dizer que ele era um estelionatário profissional. Já tinha duas passagens pela polícia por este crime e vinha aplicando dezenas de golpes na Grande Curitiba. Com certeza a prisão dele é alívio para os comerciantes", explicou o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas.

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De acordo com o delegado, o acusado passou a ser investigado pela polícia há alguns meses, depois que várias vítimas procuraram a delegacia para fazer denúncias. "Eram pessoas que haviam perdido seus documentos e foram vítimas de golpes, aplicados em seus nomes, e ainda gerentes e proprietários de grandes lojas da capital", informou Oliveira.

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Durante seu depoimento à polícia, Silva informou que comprava documentos roubados ou perdidos e os usava para realizar empréstimos e compras em lojas e concessionárias da cidade. "Ainda não temos uma estimativa do valor dos golpes aplicados por ele, mas pelo volume de documentos que encontramos em seu apartamento temos certeza que o montante é grande", contou o delegado.

Segundo a polícia, os golpes eram aplicados por Silva desde setembro do ano passado, período em que ele teria deixado o Centro de Triagem de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, onde estava preso também por estelionato. Ele foi encaminhado novamente ao Centro de Triagem de Piraquara, onde responderá por estelionato, cuja pena varia de um a 5 anos de prisão. (AEN)


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