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Em São José dos Pinhais

Polícia prende família suspeita da morte de ex-jogador do Coritiba

Redação Bonde
01 nov 2018 às 10:25

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- Geraldo Bubniak/AGB
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A Polícia Civil de São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) prendeu, na manhã desta quinta-feira (1º), três pessoas de uma mesma família suspeitas da morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, de 25 anos. Ele foi encontrado morto no sábado (27), na Estrada do Mergulhão, na área rural do município, com marcas de tortura e o pênis decepado. Foram presos um homem, a esposa dele e a filha do casal.

Em coletiva, o delegado-titular da Polícia Civil de São José dos Pinhais, Amadeu Trevisan, informou que Daniel chegou a Curitiba na sexta-feira (26) à noite, vindo do interior de São Paulo, para a festa de 18 anos da jovem em um casa noturna da capital paranaense. Quando o dia estava amanhecendo, o jogador e os suspeitos foram para São José dos Pinhais e permaneceram em uma casa com cerca de dez pessoas.

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"Por volta das 8h, o Daniel teria sido flagrado na cama com a esposa do autuado", contou o delegado. A Polícia ainda não apurou Daniel estuprou ou tentou estuprar a mulher, mas está de posse de fotografias do jogador com a ela na cama, que foram enviadas por ele mesmo a amigos, e mensagens trocadas entre Daniel e esses amigos.

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"Então, iniciou-se um espancamento – porque ele não tinha como reagir, pois havia vários homens na residência. Nós acreditamos que ele saiu desacordado, dentro do porta-malas do carro do acusado, e foi levado para o local onde foi desovado", explica o delegado. "O pescoço dele foi praticamente seccionado e o órgão foi decepado naquela localidade".

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"Foi um desentendimento de final de festa. Os envolvidos admitiram que consumiram muita bebida alcoólica, tanto na casa noturna como na residência. Trata-se de um exagero por parte do autor. Por mais que tivesse pego a mulher naquelas condições, foi em excesso a resposta que ele deu à vítima. Não haveria necessidade de terminar a vida do rapaz", afirma o delegado.


"O que é preciso se entender é que a resposta foi totalmente desproporcional. Ainda que tenha havido um estupro – que não foi confirmado -, ele jamais poderia ter agido desta forma".

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Ainda conforme o delegado, Daniel conhecia a garota, pois já teria participado da festa de aniversário dela no ano passado.


A Polícia Civil agora trabalha na identificação dos demais envolvidos no crime. "O suspeito estava no carro com mais três que estão sendo identificados. Acreditamos desde o início que o crime tem conotação sexual e que ele não tenha feito isso sozinho", diz o delegado.


A casa da família passou por perícia nesta manhã e deve voltar a ser periciada ainda nesta tarde.

As mulheres estão presas temporariamente por 30 dias, para explicar porque estiveram o tempo todo no palco do crime e nada fizeram para impedi-lo.


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