O policial militar Wagner da Silva Prado, 35 anos, foi morto a tiros durante a noite deste sábado (17) em frente a uma padaria na rua Roberto Conceição, conjunto São Lourenço, zona sul de Londrina. A suspeita é que duas pessoas, ainda não identificadas, atiraram e fugiram em uma moto. Prado estava de folga do serviço. A perita Larissa Richter, do Instituto de Criminalística, contou pelo menos 10 perfurações na vítima. "Os disparos atingiram várias regiões, como cabeça, perna e tórax", disse.
Ela assegurou que muitos projéteis foram encontrados no local, mas não revelou o calibre da arma usada para matar o PM. "Os tiros foram efetuados a curta distância. As balas ficaram concentradas perto do corpo", explicou. Conforme a Acesf (Autarquia de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina), o agente será velado às 16h deste domingo (18) no Parque das Allamandas, na rua Joana Rodrigues Jondral, no Cilo III, e sepultado às 11h de segunda-feira.
O major Nelson Villa, comandante da 4ª Companhia Independente, destacamento da região norte onde Wagner trabalhava, informou que "pelo o que as testemunhas disseram e como o fato se desenrolou, tudo indica que foi uma execução. Os atiradores chegaram sem oferecer qualquer chance de reação e dispararam na covardia. Estamos agindo dentro da legalidade e atuando junto com a Polícia Civil para tentar encontrar quem cometeu este homicídio", comentou.
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Conforme Villa, "o Wagner era querido por todos, uma pessoa honesta e assíduo no trabalho. Ele gostava muito de participar das ações sociais que desenvolvíamos principalmente com crianças. Era um cara do bem, que não fazia mal a ninguém. A polícia inteira está de luto, mas a resposta precisa ser dada o quanto antes", concluiu.
Depois que a notícia do assassinato do PM foi divulgada, alguns nomes de suspeitos começaram a circular pelas redes sociais. Em comunicado oficial, o tenente Emerson Castro, porta-voz do 5º Batalhão, salientou que "todos os detalhes estão sendo verificados pelo setor de inteligência da Polícia Militar. Por enquanto, há muita especulação. Pedimos que informações falsas não sejam repassadas para não prejudicar as denúncias. Qualquer dado pertinente será repassado oficialmente", disse.
(atualizado às 15h)