A Polícia Civil informou que o jovem de 22 anos que se entregou na tarde desta quarta-feira (24) como sendo o suposto autor de um crime ocorrido no último dia 15 de janeiro no Bairro Alto, em Curitiba, poderá ser preso no lugar do pai que, entretanto, ainda terá que prestar esclarecimentos para a polícia.
Diogo Honorato Carneiro se apresentou com o advogado e, segundo a Polícia, confessou ser o autor da morte de Valdir Rodrigues Alencar, 43 anos, após uma briga em um bar entre duas famílias. O pai dele, Sebastião Marcondes Carneiro, 58 anos, havia sido preso pelo crime, mas poderá responder por porte ilegal de armas, por causa da arma encontrada com ele durante a prisão em flagrante, após a briga.
O caso - no dia 13 de janeiro, Alencar iniciou uma briga em um bar na Rua Germano Beckert com Sebastião Marcondes Carneiro, 58 anos. Após a briga, em que Alencar teria usado uma foice para agredir Carneiro, a vítima foi atingida por um disparo na perna. "A bala atingiu a artéria femoral e ele morreu no local", explicou o delegado Geraldo João Celezinki, do 5° Distrito Policial de Curitiba.
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Investigação – na versão inicial, a Polícia acreditava que o autor do crime seria Sebastião, que foi preso em flagrante pela Polícia Militar após a briga. "Ele fugiu para uma residência com uma arma". Porém, quase duas semanas depois do crime, o filho do acusado se apresentou como suposto autor do homicídio.
Segundo o delegado, no decorrer das investigações, e com o depoimento da dona do estabelecimento onde aconteceu a briga, foi constatado que Sebastião poderia não ser o autor do crime. Em depoimento, segundo a Polícia, Diogo contou como teria acontecido o crime. "Durante a briga ele teria pegado outro revólver de um veículo e atirado contra o Valdir na perna".
Diogo foi liberado após o depoimento. Ainda de acordo com o delegado, com as novas evidências, Sebastião pode ser solto e ficar livre das acusações do assassinato, mas ainda pode responder por porte ilegal de armas, por causa do revolver encontrado com ele. "Isso vai depender agora de como o Ministério Público pode encarar o caso".