Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil acusadas de envolvimento nas mortes dos agentes penitenciários em Curitiba. As prisões ocorreram durante as semanas posteriores aos casos de homicídio, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná, e foi anunciada pela pasta nesta segunda-feira (1).
As oito pessoas foram identificadas como autores de dois homicídios e uma tentativa de homicídio contra os agentes penitenciários. A prisão é temporária (por 30 dias) e o inquérito é conduzido pela Delegacia de Homicídios da capital.
Segundo a Sesp, alguns dos acusados seriam pessoas que moravam nos mesmos bairros onde foram mortos os agentes e outros eram ex-presidiários. A motivação do crime ainda não está esclarecida.
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Os casos - a primeira morte de um agente penitenciário ocorreu no dia 13 de março, no bairro Cidade Industrial de Curitiba. Valdecir Gonçalves da Silva, 35 anos, trabalhava na Colônia Penal Agroindustrial, em Piraquara, e foi morto dentro de casa, com dez tiros, por homens encapuzados que invadiram a residência.
O segundo caso aconteceu no bairro Boa Vista, no dia 18 de março. Walmir Prestes da Silva, 47 anos, foi executado por homens que passaram pelo bairro em um veículo prata. A vítima trabalhava na Penitenciária Estadual de Piraquara.
Por causa das mortes, no dia 19 de março houve um protesto dos agentes, que paralisaram atividades no Complexo Penal de Piraquara. A Secretaria de Justiça do Paraná (Seju) e a Sesp anunciaram, no mesmo dia, aumento de segurança para os agentes. Eles passaram a receber escolta policial no trajeto entre casa e trabalho, além da rapidez para a posse de armas de fogo por parte da Polícia Federal.