Três policiais civis integrantes do grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), a tropa de elite da polícia civil do estado, mataram o sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Ariel da Silva, de 40 anos, na madrugada desta quarta (21), paranaense em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre.
A Polícia Civil do Paraná divulgou uma nota oficial, na quarta-feira de manhã, onde lamenta o ocorrido. Segundo a nota, uma equipe do Tigre com três policiais foi deslocada até o Rio Grande do Sul para dar prosseguimento a uma investigação sigilosa a respeito de uma quadrilha acusada de praticar o crime de extorsão mediante sequestro.
As investigações davam conta de que os suspeitos estariam agindo na região de Gravataí. "Ao chegar no município por volta da meia noite de hoje, os policiais, armados de pistola, relataram que estavam sendo seguidos por um homem em uma motocicleta. Até que, em um semáforo, o homem abordou o veículo dos policiais. Houve troca de tiros culminando com a morte do homem identificado posteriormente como sargento da Brigada Militar", diz a nota.
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Ainda segundo o comunicado, após o fato, os policiais civis solicitaram socorro de imediato à vitima e prestaram depoimentos à delegacia local. Uma segunda equipe da Polícia Civil do Paraná foi deslocada para o Rio Grande do Sul, para prestar auxílio às investigações. Os policiais envolvidos no caso retornaram para Curitiba e, considerando suas condições psicológicas, "abaladas com o fato, entregaram suas armas", prossegue.
As armas e o veículo utilizado pela equipe do Grupo Tigre ficaram retidos para perícia. A Polícia Civil do Paraná informa que a equipe tinha o objetivo de oficializar o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Rio Grande do Sul, quanto à presença dos policiais paranaenses, logo pela manhã. As investigações no Rio Grande do Sul sobre os crimes de extorsão continuam, com o apoio da Polícia Civil local.
As polícias dos dois estados estão investigando o caso.