Um grupo de travestis está pedindo agilidade nas investigações do assassinato de Oziel Moreira Pinto, 23 anos, conhecida como ''Magda Cotrofe'', morta na madrugada do último sábado em Maringá. Os travestis que fazem ponto na Avenida Colombo, próximo ao Viaduto da Tuiuti, voltaram a denunciar a existência de uma gangue. As primeiras denúncias surgiram no ano passado depois da morte de Babalu, vítima de pedradas. Segundo os travestis, atos violentos ocorrem quase todas as noites durante o período que ficam naquela avenida em busca de programas.
Magda foi encontrada morta no sábado pela manhã, em um terreno do Jardim Industrial (zona sul). O corpo estava com diversos sinais de espancamento e enforcamento. Magda era de Umuarama, mas fazia programas em Maringá. ''Pode ter sido alguma vingança pessoal, mas também outro ataque da gangue'', disse Carla, que a exemplo de outras colegas não quis dar o nome completo com medo de represálias. Magda ficava na casa do grupo de Carla. ''Quando fui ao Instituto Médico Legal (IML) fazer o reconhecimento de Magda fiquei impressionada com o estado do corpo, completamente dilacerado pela violência'', contou Carla.
Magda é o terceiro travesti morto de forma violenta nos últimos anos em Maringá. Até hoje, a Polícia não localizou os responsáveis pelas mortes de Babalu e de Pedrita, esta última atropelada em 2000. Segundo o delegado-adjunto da 9ª Subdivisão Policial, Nilson Rodrigues, o caso de Magda já está sendo investigado.
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