Após cavarem um túnel, os detentos fugiram por um muro lateral, invadindo uma casa vizinha da delegacia. Os fugitivos foram vistos pelos moradores da região, que avisaram os policiais de plantão. Até o fim da tarde de ontem apenas um dos presos tinha sido recapturado.
Com o incidente no 7º DP, este mês já foram três fugas em delegacias de Curitiba. Em função da insegurança nas delegacias, o delegado geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai reforçar a segurança nas cadeias onde tiver presos.
O delegado do 7º DP, Josmair Camargo, entende que o maior problema é a superlotação. Noventa e cinco presos ocupavam as celas do 7º DP na segunda-feira. A capacidade é para 40 detentos. Anteontem, após a rebelião, haviam sido transferidos 15 detentos. "As delegacias estão cheias por causa de problemas na Justiça e falta de investimentos para construção de novas cadeias", avaliou o advogado Dálio Zippin Filho, da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O delegado Josmair Camargo disse que os presos fugiram por volta das 5 horas. Para escapar eles serraram as grades da cadeia e depois usaram uma das barras para quebrar a parede. Depois, no pátio da delegacia, os presos subiram pelo muro, onde colocaram um cobertor para não se machucar nos cacos de vidros. "Alguns fizeram luvas na oficina de artesanato, usando material empregado na confecção de bolas de futebol", disse.
Entre os presos que fugiram ontem estavam aqueles que foram feitos como reféns na rebelião de segunda-feira. "Após o motim de segunda-feira, os presos que foram agredidos tiveram que ser deslocados para outra ala da cadeia", disse. Nessa ala, o sistema de câmeras de segurança não funciona.
Rebelião Na manhã de ontem aconteceu um príncipio de rebelião no 8º DP, no bairro Portão. Cerca de 100, dos 150 detidos da delegacia, colocaram fogo em alguns colchões. Após negociação, os presos decidiram interromper a rebelião. Eles pediam transferência dos condenados para as penintenciárias. A delegacia tem 90 presos a mais que o limite máximo.
Com o incidente no 7º DP, este mês já foram três fugas em delegacias de Curitiba. Em função da insegurança nas delegacias, o delegado geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai reforçar a segurança nas cadeias onde tiver presos.
O delegado do 7º DP, Josmair Camargo, entende que o maior problema é a superlotação. Noventa e cinco presos ocupavam as celas do 7º DP na segunda-feira. A capacidade é para 40 detentos. Anteontem, após a rebelião, haviam sido transferidos 15 detentos. "As delegacias estão cheias por causa de problemas na Justiça e falta de investimentos para construção de novas cadeias", avaliou o advogado Dálio Zippin Filho, da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O delegado Josmair Camargo disse que os presos fugiram por volta das 5 horas. Para escapar eles serraram as grades da cadeia e depois usaram uma das barras para quebrar a parede. Depois, no pátio da delegacia, os presos subiram pelo muro, onde colocaram um cobertor para não se machucar nos cacos de vidros. "Alguns fizeram luvas na oficina de artesanato, usando material empregado na confecção de bolas de futebol", disse.
Entre os presos que fugiram ontem estavam aqueles que foram feitos como reféns na rebelião de segunda-feira. "Após o motim de segunda-feira, os presos que foram agredidos tiveram que ser deslocados para outra ala da cadeia", disse. Nessa ala, o sistema de câmeras de segurança não funciona.
Rebelião Na manhã de ontem aconteceu um príncipio de rebelião no 8º DP, no bairro Portão. Cerca de 100, dos 150 detidos da delegacia, colocaram fogo em alguns colchões. Após negociação, os presos decidiram interromper a rebelião. Eles pediam transferência dos condenados para as penintenciárias. A delegacia tem 90 presos a mais que o limite máximo.