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Feminicídio

Um mês depois da morte de Magó, investigações continuam e família organiza missa

Isabella Alonso Panho - estagiária*
26 fev 2020 às 11:39

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- Reprodução
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Nesta quarta-feira de cinzas (26) completaram 30 dias do feminicídio da bailarina Maria da Glória Poltronieri Borges (conhecida por Magó), 26, em Mandaguari (região metropolitana de Maringá). Ela foi encontrada morta pela própria família com sinais de violência sexual.

Sua família organiza uma missa que será realizada às 20h desta quarta, na paróquia Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier, na rua Monsenhor Kimura, nº 36, em Maringá, cidade em que a vítima vivia.

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Segundo seu pai, Maurício Borges, as investigações estão em andamento e a família acredita que a justiça será feita. Mesmo passado já um mês desde o crime, ele afirma que "para a gente, é como se tivesse acontecido ontem, em função de tudo que a Magó era como pessoa. Era uma pessoa de luz, que tinha um olhar para o próximo, para os menos favorecidos. Todas as pessoas que se sensibilizaram têm sido um grande suporte", afirma.

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Diversos atos foram realizados em todo o país em repúdio ao crime. Borges salienta que a família tem se engajado na luta contra o feminicídio: "A forma como a gente encontrou de honrar a vida da nossa filha está sendo trabalhar para minimizar os atos de violência no futuro e reduzir as mortes violentas que acontecem com as mulheres. Eu e minha família estamos empenhados em mudar essa triste realidade".

*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.


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