O agressor confesso do candidato Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, vai ficar em isolamento na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Ele saiu de Juiz de Fora (MG), no início da manhã deste sábado (8), em direção ao presídio. Pouco antes das 7h30, ele chegou ao aeroporto de Juiz de Fora, escoltado por policiais federais. Adélio entrou em um avião da Polícia Federal (PF), após passar a noite em um centro de detenção provisória na cidade.
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o agressor ficará em cela individual, sem contato físico com outros presos da unidade. Nos primeiros dias, ele será submetido à avaliação médica e psiquiátrica.
As celas do presídio têm aproximadamente 7 metros quadrados, com cama, banco, escrivaninha, prateleiras, vaso, pia e chuveiro. Adélio ficará em ala destinada a réus colaboradores e presos protegidos pela Justiça ou com risco a integridade física.
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A transferência para um presídio federal foi tomada em comum acordo entre a juíza federal Patrícia Alencar, que ouviu Adélio ontem (7), em audiência de instrução, o Ministério Público Federal e a própria defesa do acusado. O objetivo é garantir sua integridade física, já que poderia ser morto dentro do sistema prisional comum.
"As razões que justificam a transferência para uma penitenciária federal estão baseadas na garantia da integridade física do acusado, conforme decisão da Justiça Federal. O tempo de custódia na unidade, também", informou o Depen.
Bolsonaro foi esfaqueado na tarde da última quinta-feira (6) durante uma atividade de campanha, em Juiz de Fora. O candidato foi transferido ontem (7) da Santa Casa de Juiz de Fora, onde passou por cirurgia, para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Segundo o último boletim médico, Bolsonaro mantém-se consciente, em boas condições clínicas e hoje poderá se sentar pela primeira vez), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).