Se dependesse dos partidos que estão coligados ao PT do Paraná, a verticalização das coligações nunca teria entrado em vigor. Tanto o PL, que se coligou ao PT em junho, quanto o PMN, que pode se unir à aliança em breve, preferiam estar seguindo seus próprios rumos nesta eleição em vez de apoiar a candidatura do deputado federal Padre Roque Zimmermann ao governo.
O PMN estadual chegou a desrespeitar a decisão da executiva nacional do partido, lançando a candidatura de Benedito da Silva ao governo do Paraná. Uma decisão da cúpula do partido em Brasília, entretanto, cancelou o registro da candidatura, e agora Benedito da Silva briga na Justiça para manter-se na disputa estadual. ''Mesmo que eu perca o direito de sair candidato, o PMN regional não irá apoiar o Roque. Lugar de padre para mim é na igreja. Misturar política com religião resulta em guerra civil'', dispara o candidato.
O PL também sente dificuldades na relação com o PT. Antes da coligação ser efetivada na convenção dos partidos, a expectativa era de que a aliança seria inviabilizada devido ao fato do PL ter o apoio de boa parte da parte da igreja evangélica. Segundo o presidente estadual do partido, Pastor Oliveira Filho, esse tem sido o menor dos empecilhos até o momento.
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