Um ano depois do assassinato do diretor da Corretora de Seguros do banestado, Miguel Siqueira Donha, todos os suspeitos continuam em liberade. Nesta segunda-feira, dia 22 de janeiro, o crime está completando exatamente um ano e a viúva Iara Donha reclama da "falta de interesses" para se solucionar o caso.
"Nada foi feito, todos os responsáveis pela morte do meu marido estão livres como se não tivessem nada a pagar", lamentou a viúva. O autor confesso do disparo que causou a morte de Miguel Donha, Edson Farias, fugiu da Delegacia de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, em julho do ano passado. Outros suspeitos de participação no crime estão em liberdade.
Miguel Donha, que também era líder do Partido Popular Socialista (PPS) de Almirante Tamandaré, morreu de hemorragia provocada por um tiro no joelho. Em 22 de janeiro do ano passado, ele e a mulher chegavam em casa, que fica em uma chácara em Almirante Tamandaré, quando foram abordados por dois homens armados com revólver. O casal foi levado no próprio carro como refém, mas Iara foi abandonada no caminho. Miguel Donha foi levado até Itaperuçu, onde levou o tiro no joelho e foi abandonado na beira da estrada. Os bandidos levaram documentos e dinheiro.
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Além de Edson Farias, que está foragido, mais três pessoas foram citadas como supeitas de participação no crime e nenhuma está presa.
Leia mais em reportagem de Ellen Taborda, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira