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Um dia de luto

Bolsonaro decreta de luto oficial por morte de Olavo de Carvalho em rara iniciativa

Ricardo Della Coletta e Marianna Holanda/Folhapress
25 jan 2022 às 16:25
- Reprodução/Instagram
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) decretou luto oficial de um dia pela morte do escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo seguido por diversos aliados do presidente.


O decreto de luto oficial foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

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Olavo morreu na noite desta segunda-feira (24), aos 74 anos, na região de Richmond, na Virgínia (EUA), onde estava hospitalizado.

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Olavo recebeu o diagnóstico de Covid-19 no dia 15 de janeiro, segundo administradores do grupo do Telegram que reúne os seguidores do ideólogo bolsonarista.

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A mensagem sobre o diagnóstico da doença foi compartilhada depois de Olavo ter cancelado por duas semanas consecutivas as lives que transmite para os assinantes pagos de seu curso online de filosofia.


O escritor é admirado por membros da ala ideológica do governo e teve influência na escolha de ministros por Bolsonaro. Depois de divergências com Bolsonaro no ano passado, em dezembro, Olavo de Carvalho afirmou que votaria nele por falta de opção.

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No início da administração, ele foi apontado como padrinho das nomeações de Ernesto Araújo (ex-Relações Exteriores) e Ricardo Vélez (ex-Educação).


Na lei, não há nenhum parâmetro sobre quais figuras devem ou não receber luto oficial. O decreto que versa sobre o tema diz que o governo poderá decretar luto "no caso de falecimento de autoridades civis ou militares", até três dias.

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Além do luto oficial, Bolsonaro publicou uma homenagem nas redes sociais. "Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país, o filósofo e professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros", escreveu.


O governo federal, por meio de uma nota assinada pela Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) e pela Secretaria de Cultura, lamentou a morte de Olavo, a quem chamou de "intransigente defensor da liberdade".

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Esta é a segunda vez que Bolsonaro decretou luto em seu governo. Em junho do ano passado, o fez por três dias, quando faleceu o ex-vice-presidente da República, Marco Maciel.


Mesmo durante a pandemia da Covid-19, que até o momento deixou 620 vítimas fatais no país, Bolsonaro não decretou luto em homenagem aos mortos pelo vírus.


O Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal) chegaram a decretar luto quando o número de mortos atingiu marcas simbólicas, como 10 mil e 100 mil falecidos. Mas o Planalto não adotou o mesmo gesto.

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