Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
"Fatos não constituem crime"

Bolsonaro recorre ao STF para questionar suposto abuso de autoridade de Moraes; Toffoli rejeita pedido

Redação Bonde com Agência Brasil
18 mai 2022 às 16:26

Compartilhar notícia

- Reprodução/ Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro entrou nesta terça-feira (17) com uma ação contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na própria Corte, alegando abuso de autoridade do magistrado.

No entanto, nesta quarta-feira (18), o também ministro do STF Dias Toffoli decidiu negar prosseguimento à notícia-crime


A peça inicial foi assinada por advogado privado e não pela AGU (Advocacia-Geral da União), órgão que representa os interesses da administração pública federal junto ao Supremo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O texto argumentava que Moraes descumpre a Constituição ao estender indefinidamente e de forma “injustificada” o chamado Inquérito das Fake News, do qual o ministro é relator e Bolsonaro figura como um dos investigados.

Leia mais:

Imagem de destaque
Polêmica

Câmara aprova castração química para condenados por pedofilia

Imagem de destaque
Estratégia inovadora

Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos

Imagem de destaque
LOA 2025

Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná

Imagem de destaque
Ligação da PR-445 à BR-369

Previsto no Lote 4, Contorno Leste deve ficar para depois de 2030


Ainda são questionadas as condutas de Moraes no inquérito sobre atos antidemocráticos ocorridos em Brasília e em outro, que apura a existência de milícias digitais. Um dos argumentos é que as defesas dos investigados não têm acesso a cópia integral dos autos dos processos.

Publicidade


Na decisão, Toffoli escreveu que “considerando-se que os fatos narrados na inicial evidentemente não constituem crime e que não há justa causa para o prosseguimento do feito”.


A ação foi distribuída por sorteio a Toffoli, que decidiu rejeitá-la algumas horas após ela chegar a seu gabinete. Ele afirmou que a legislação exige, para que se possa configurar qualquer crime de abuso de autoridade, que haja “finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, a indicação de mero capricho ou satisfação pessoal”, o que não se configura no caso.


“Diante desse cenário, os fatos descritos na “notícia-crime” não trazem indícios, ainda que mínimos, de materialidade delitiva, não havendo nenhuma possibilidade de enquadrar as condutas imputadas em qualquer das figuras típicas apontadas”, escreveu Toffoli. A decisão ainda pode ser alvo de recurso, pedindo reconsideração.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo