Uma overdose de papel deve retardar a conclusão do inquérito policial que investiga a existência de um caixa 2 na campanha à reeleição do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL). Documentos remetidos pelo procuradoria eleitoral do Ministério Público (MP) devem atrasar o fim da perícia técnica da Polícia Federal (PF), que, segundo a coordenação do órgão, poderia terminar na próxima segunda-feira.
Basicamente, os documentos enviados pelo procurador eleitoral Luiz Sergio Langowski são os mesmos que já haviam sido repassados anteriormente pelos promotores da divisão de Proteção ao Patrimônio Público do MP. Mas, por serem relativos a dois processos diferentes (um recurso que pede a rejeição das contas de campanha do prefeito e uma denúncia feita pelo MP), acabaram caindo por vias diferentes nas mãos do delegado Hugo Corrêa Martins, que conduz o inquérito.
Atualmente os técnicos da PF analisam os novos documentos para ver se trazem algum material diferente do que o contido nos 14 volumes da denúncia já recebida pelo delegado Martins. Paralelamente, uma perícia está sendo realizada nos recibos e notas fiscais emitidos em todas as empresas citadas no livro-caixa da campanha de Cassio, redigido pelo ex-tesoureiro do comitê do PFL, Francisco Paladino Junior.
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Leia mais em reportagem de Rodrigo Sais, na Folha de Londrina desta sexta-feira