Aguardar conclusão da auditoria do Município ou abrir uma Comissão Especial de Inquérito (CEI). Essas foram as sugestões apresentadas pela Procuradora da Câmara, Michele Bazzo, aos veredores durante a sessão desta quinta-feira (11), depois de analisar documentos sobre contratação de empresa responsável por ministrar cursos aos guardas municipais.
O pedido de investigação foi protocolado na Câmara pelo vereador afastado, Joel Garcia. Uma vasta documentação apresentada por ele mostrava que os guardas não receberam cursos de tiro, mesmo o município tendo pago por isso. Os documentos também basearam uma ação popular na Justiça. Garcia pedia a condenação do prefeito Barbosa Neto e dos secretários Marco Cito e Benjamin Zanlorenci, respectivamente da Gestão Pública e Defesa Social.
A prefeitura apresentou sua defesa junto a Câmara, mas não convenceu a procuradora. "Existem alguns indícios de irregularidades, mas não necessariamente para afirmar que isso representa uma implicação política-administrativa", disse. "Foram oferecidas duas sugestões: aguardar o termo final da auditoria do Município ou então abertura de uma Comissão Especial de Inquérito, que tem como objetivo investigar e apurar os fatos. Acredito que essa segunda opção traria mais transparência para a população em geral e uma maior segurança, mas quem vai decidir isso são os vereadores da Casa", afirmou.
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A Mesa Diretora vai se reunir na próxima semana para discutir as sugestões (com informações da rádio Brasil Sul).