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Em Londrina

Câmara reage após pressão do prefeito por Plano Diretor

Rafael Fantin - Redação Bonde
14 ago 2012 às 18:30

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- Divulgação
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Os vereadores da Câmara Municipal de Londrina usuram o plenário durante sessão desta terça-feira (14) para comentar a cobrança pública do prefeito José Joaquim Ribeiro (PSC) pela aprovação dos projetos complementares do Plano Diretor que ainda tramitam na Casa.

O chefe do Executivo pressionou os vereadores pela aprovação da lei de zoneamento (uso e ocupação do solo) e do sistema viário até o final de agosto, sob risco de Londrina não receber recursos federais, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

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Durante um discurso acalorado, o vereador Tito Valle (PMDB), disse que a Câmara não votará os projetos sem a realização de audiências públicas para discutir a matéria com a população londrinense. "Não adianta o Executivo colocar a faca no pescoço", rebateu. Na opinião do vereador, é melhor ficar de fora do PAC 2 do que perder a qualidade de vida nos bairros, que podem ser afetados com alterações no zoneamento do município.

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Além disso, os parlamentares alegam que não há tempo hábil para aprovação das matérias até o final deste mês por causa da necessidade de discussão pública do tema.

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Em entrevista ao portal Bonde, o líder do prefeito na Casa, Antenor Ribeiro (PSC), informou que aguarda parecer definitivo da Comissão de Justiça, para que o projeto que trata do uso e ocupação do solo retorne à pauta da Câmara na sessão de quinta-feira da próxima semana, dia 23.


Apesar da cobrança do Executivo em agilizar a aprovação do Plano Diretor, atrasado desde 2008, o vereador confirmou as audiências públicas para discussão com a comunidade. Questionado se o período eleitoral pode atrapalhar o processo, Ribeiro respondeu que o vereador tem a obrigação de continuar o trabalho no Legislativo apesar da campanha. "A Câmara tem o compromisso com a cidade de aprovar o Plano Diretor neste ano", afirmou.

Ele ainda esclareceu que Londrina deve permanecer no PAC 2 com recebimento de recursos, apesar do atraso na aprovação dos projetos. "O que salva é o Plano Diretor antigo", explicou Ribeiro, ressaltando a necessidade de atualização das leis no planejamento municipal.


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