Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Caso Cunha

Cardozo: afastamento de Cunha é prova de uso do cargo em benefício próprio

Agência Brasil
05 mai 2016 às 12:14

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O advogado-geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, disse hoje (5) que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, que deferiu uma liminar determinando a suspensão do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e de seu afastamento da presidência da Câmara, é uma prova "muito importante" de que o peemedebista usava o cargo para finalidades estranhas ao interesse da função.

"É o caso do impeachment. No caso do impeachment é exatamente o que estamos alegando: ele usou em beneficio próprio quando ameaçou a presidente da República que abriria o processo impeachment se não tivesse os votos", afirmou Cardozo, ao lembrar que o pedido de impedimento foi aceito no mesmo dia em que deputados petistas declararam que não iriam apoiar Cunha no processo que pede a cassação de seu mandato, em tramitação no Conselho de Ética da Casa, desde novembro do ano passado.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


As declarações foram dadas logo que Cardozo chegou ao Senado, na manhã de hoje, onde participa, pela segunda vez, de sessão da comissão especial que analisa o afastamento de Dilma. Para o chefe da AGU, a decisão do Supremo deve ser vista como uma "demonstração de seu [de Cunha] modus operandi" e reforça os argumentos da defesa de Dilma. "Cunha agia em desvio de poder, para obstacularizar sua própria investigação. Agora ficou evidenciado", completou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Investigações em andamento

Barroso diz que país esteve perto do inimaginável, sobre plano de golpe e morte de Lula, Alckmin e Moraes

Imagem de destaque
Punhal Verde e Amarelo

General elaborou e imprimiu no Planalto plano para matar Moraes e Lula, diz PF

Imagem de destaque
Quatro foram presos

Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes foi discutido na casa de Braga Netto, diz PF

Imagem de destaque
Pela segunda vez consecutiva

Câmara de Mandaguari é Selo Diamante de Transparência Pública


Repercussão

Publicidade


No meio da conversa de Cardozo com jornalistas, o senador Jorge Viana (PT-AC), interrompeu para um manifesto súbito: "Põe em terra o golpe!", bradou. Pouco tempo antes, foi a vez de Lindbergh Farias (PT-RJ), um dos protagonistas da defesa de Dilma no colegiado, fazer as apostas: "acho que ele [Cunha] vai ser preso e fico imaginando a hipótese de uma delação premiada de Cunha".


Farias acredita que, caso a prisão ocorra e a defesa de Cunha consiga costurar um acordo com a Justiça para que possa fornecer mais informações sobre as investigações da Lava Jato, o "[o vice-presidente, Michel] Temer cai", apostou. Caso o processo de impeachment da presidenta Dilma avance e ela seja impedida de governar, Temer assume a presidência.

Para Lindbergh a decisão do STF demorou a ser anunciada. "Deixaram ele fazer o serviço sujo. Se tivessem feito isto antes não haveria impeachment", avaliou.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo