O presidente norte-americano, Barack Obama, conseguiu nesta quarta-feira (2) reunir apoio suficiente do Congresso para garantir a aplicação do acordo internacional sobre o programa nuclear do Irã, quando um 34º senador anunciou votar a favor. A maioria dos congressistas norte-americanos opõe-se ao acordo, que aliviará sanções econômicas impostas a Teerão enquanto impede o Irã de prosseguir o seu programa nuclear. Muitos republicanos advertem que o Irã avançará dissimuladamente para a construção da bomba atómica.
Se o Congresso aprovar uma resolução que desaprove o acordo, Obama irá vetá-la. Para ultrapassar o veto presidencial, será necessária uma maioria de dois terços, tanto no Senado, como na Câmara dos Representantes. Com o apoio da senadora democrata Barbara Mikulski, o acordo conta agora com 34 apoiantes no Senado – o número necessário para manter o veto de Obama.
Mikulski disse hoje que, apesar de o acordo não ser perfeito, concluiu que "este Plano Conjunto de Ação Abrangente é a melhor opção disponível para impedir o Irã de ter uma bomba nuclear".
"O Congresso deve também reiterar o nosso empenho na segurança de Israel", acrescentou.
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Os republicanos estão unidos na oposição ao acordo com o Irã, e dois senadores democratas seniores – Chuck Schumer e Robert Menendez – opõem-se-lhe igualmente, bem como alguns democratas na Câmara dos Representantes, entre os quais Steve Israel, o elemento judeu de mais elevada hierarquia daquela câmara.
O Congresso deverá votar o acordo até ao final deste mês.