O Conselho de Ética da Câmara vota nesta quarta-feira (03) o parecer que recomenda a cassação do mandato do deputado Vadão Gomes (PP-SP), acusado de ser um dos beneficiários do "valerioduto".
O processo seria votado na semana passada, mas foi adiado devido a um pedido de vista do deputado Nelson Trad (PMDB-MS).
O deputado é acusado de receber R$3,7 milhões do esquema "valerioduto". Marcos Valério revelou a polícia que entregou dinheiro vivo duas vezes a Gomes.
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Em sua defesa, Vadão disse que nas datas em que o empresário Marcos Valério entregou pessoalmente o total de R$ 3,7 milhões em dinheiro vivo ele não estava em São Paulo. Como prova, o deputado apresentou os registros de seu avião particular, que estaria em outro Estado, e dados de seu sigilo telefônico, que comprovariam que ele estava em Goiás neste período.
No relatório, Torgan considerou que as provas apresentadas por Vadão em sua defesa são frágeis e constatou que o acusado "aceitou vantagem indevida" o que feriu o decoro parlamentar. "A Câmara dos Deputados tem o dever de excluí-lo de seu corpo.
Fonte: Folha Online