A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Educação pode marcar uma acareação entre os ex-secretários Marco Cito e Karin Sabec para esclarecimentos na investigação que apura a compra de uniformes por "carona" e a aquisição, sem licitação, da coleção de livros "Vivenciando a Cultura Afro-brasileira e Indígena", considera racista por entidades londrinenses.
No entanto, a acareação depende uma nova ordem judicial, já que Cito está preso na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) desde abril, quando foi detido em flagrante por tentativa de suborno ao vereador Amauri Cardoso (PSDB).
Durante o depoimento aos integrantes da CEI, Cito responsabilizou a ex-secretário de Educação pelas supostas irregularidades. Em oitiva, Karin afirmou que Cito era o responsável pelas aquisições e chamou o ex-secretário de "perito" em licitações.
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Em entrevista coletiva, concedida na tarde desta segunda-feira (11), o presidente da CEI, vereador Rony Alves (PTB), informou que a comissão será prorrogada por mais 60 dias para investigar novas denúncias, entre elas, o suposto pagamento de propina por parte de uma empresa vencedora.
Ele informou que o representante das empresas Kriswill, G8 e Capricórnio foi convocado pela CEI. Alves ainda disse que a G8 negou que tenha oferecido brindes ao município, fato que foi confirmado por Cito e Karin.
Nesta segunda-feira (11), das três oitivas marcadas, apenas uma foi realizada. O vereador informou que os dois empresários chamados não compareceram e que o depoimento de um assessor político da Secretaria de Educação não auxilou as investigações. (Com informações da repórter da Folha de Londrina, Paula Barbosa Ocanha)