Esta segunda-feira é o "dia D" para os 13 deputados acusados de quebra de decoro parlamentar por causa das denúncias do mensalão. A expectativa é que, no mínimo, cinco deles renunciem aos seus mandatos a fim de garantir os direitos políticos para se candidatar de novo nas eleições de 2006.
A operação renúncia se deve ao fato de que o ministro Carlos Ayres de Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), negue o pedido de mandado de segurança impetrado pelos cinco deputados do PT ameaçados de cassação.
Os deputados acusados têm até as 18 horas para renunciar, porque o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou que às 18h01 pontualmente abrirá os processos que podem levar à cassação, fato que tornaria a renúncia sem efeito.
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Dos cinco deputados que deverão renunciar, quatro são do PT - João Paulo Cunha (SP), José Mentor (SP), Paulo Rocha (PA) e Josias Gomes da Silva (BA) - e um do PMDB - o ex-líder do partido José Borba (PR).