As prefeituras do Paraná contabilizam uma queda de 20% nos repasses estaduais e federais de maio a agosto de 2023.
O dado é da AMP (Associação dos Municípios do Paraná), que vai lançar uma mobilização nesta quarta-feira (30) para tentar chamar atenção de Brasília e Curitiba ao cenário de menos dinheiro em caixa nas cidades. Para a entidade, os executivos locais já têm enfrentado “graves problemas financeiros”.
Segundo a AMP, as transferências às gestões municipais caíram tanto no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), oriundo da União, quanto no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), enviado pela administração estadual. Também houve redução no pagamento de emendas parlamentares e há maior dificuldade de arrecadação de impostos geridos diretamente pelas prefeituras.
Leia mais:
Câmara aprova castração química para condenados por pedofilia
Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos
Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná
Previsto no Lote 4, Contorno Leste deve ficar para depois de 2030
“NÃO TEM COMO PARAR O SAMU”
O FPM pago em julho, conforme a associação, foi 34% menor em comparação ao mesmo mês de 2022. De acordo com a AMP, a verba é a “principal fonte de recursos de 70% das prefeituras”. Já o ICMS, com base em levantamento do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda), teve retração de R$ 100 bilhões nas prefeituras brasileiras em relação a 2022.
“O FPM não tem acompanhado a inflação [...] O investimento na área da saúde tem afetado [as finanças], porque os municípios têm assumido muitos compromissos e programas que não são de competência deles. Porém, não tem como o prefeito parar o Samu, deixar de fazer consultas em especialidades”, disse o presidente da Associação dos Municípios do Paraná, Edimar Santos, que é prefeito de Santa Cecília do Pavão (Norte Pioneiro).
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: