O comando geral da Polícia Militar e representantes das mulheres dos PMs se reúnem pela primeira vez depois da greve que paralisou por cinco dias sete dos 17 batalhões da corporação no Estado este mês. O movimento quer negociar com o coronel Gilberto Foltran a garantia de que nenhum policial que participou do protesto será punido, como prevê o código disciplinar. A reunião será realizada amanhã no quartel do comando geral em Curitiba.
As mulheres dos PMs devem aproveitar o encontro para saber como estão as análises de suas reivindicações. O governo conseguiu acertar uma trégua de dois meses para estudar os pedidos. Os policiais militares querem gratificação salarial para equiparar seus vencimentos com outros policiais que conquistaram reajustes na Justiça. A diferença é de 38% em relação aos salários que não foram elevados.
Pagamento de horas extras, seguro para as viaturas e revisão do Código de Vencimentos e Vantagens são outras propostas apresentadas pelo movimento das mulheres. Apesar de prometer estudar o assunto, o governo do Estado alega que não pode mexer nas suas receitas por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).