O muro de placas de metal montado na Esplanada dos Ministérios para separar os manifestantes pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff começou ser desmontado nesta segunda-feira (18) por uma empresa contratada pelo governo do Distrito Federal (DF). O muro foi erguido para impedir a visibilidade e o contato entre os grupos de manifestantes e reduzir a chance de provocações e embates.
Os manifestantes eram esperados no local entre a sexta-feira (15) e o domingo (17), período em que a Câmara dos Deputados discutiu e votou a admissibilidade do processo que pede o afastamento de Dilma da Presidência da República.
Ontem (17), conforme estimativa da Polícia Militar, 79 mil pessoas reuniram-se na Esplanada para acompanhar a votação em telões instalados ao longo da via. Os manifestantes contrários ao impeachment ficaram do lado norte do muro, o mesmo lado do Teatro Nacional, e os favoráveis ficaram do lado da Catedral.
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De acordo com o governo do Distrito Federal, a estrutura pode ser remontada no local quando houver manifestação semelhante, já que o processo de impedimento da presidenta vai ser agora apreciado no Senado.
Com 2 metros de altura e 1 quilômetro de comprimento, o muro está posicionado no gramado da Esplanada dos Ministérios, no meio de um corredor formado por grades que têm 80 metros de largura.