Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Nas redes sociais

Comunidade judaica reprova comparação da prisão de bolsonaristas com Holocausto

Jéssica Sabbadini - Especial para a Folha
11 jan 2023 às 11:53

Compartilhar notícia

- Giuliano Gomes/Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

As redes sociais amanheceram nesta terça-feira (10) com diversos posts e imagens dos manifestantes radicais que invadiram as sedes dos Três Poderes, no último domingo (8), afirmando que estão vivendo um cenário semelhante ao Holocausto. 


Usando termos como "campo de concentração do Lula" e "Holocausto brasileiro", os detidos disseram estar enfrentando condições subumanas. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Eles aguardaram a transferência para o presídio da Papuda na Academia Nacional da Polícia Federal, em Brasília.

Leia mais:

Imagem de destaque
Inelegível

Bolsonaro é plano A, posso ser o plano B, diz Eduardo sobre eleição de 2026

Imagem de destaque
Na Assembleia Legislativa

Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que transforma Detran em autarquia

Imagem de destaque
Benefícios financeiros

Plano de precatórios garante economia milionária para Londrina

Imagem de destaque
Empresa pediu aditivo

Reforma da Câmara Municipal de Londrina deverá ser entregue somente em 2025


Mas chamou atenção o fato dos detidos, segundo as mesmas imagens compartilhadas nas redes sociais, estarem com os celulares. Nos vídeos, também é possível notar garrafas de água e pessoas fazendo as refeições. 

Publicidade


A reportagem conversou com especialistas para conferir a legitimidade da analogia entre a situação dos detidos e o Holocausto de judeus e outras minorias.


O HOLOCAUSTO

Publicidade


O coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba, Carlos Reiss, explica que o Holocausto foi um processo sistemático de discriminação, perseguição e tentativa de aniquilamento de judeus e outras minorias, que começou na Alemanha em 1933. 


Reiss destaca que, além dos judeus, pessoas com deficiências, com transtornos psicológicos, homossexuais, testemunhas de jeová, ciganos, negros, comunistas, anarquistas, poloneses, eslavos e chineses também foram perseguidos e assassinatos. 

Publicidade


“A estimativa é de que mais de seis milhões de judeus tenham sido mortos até 1945. Em relação aos demais grupos, os dados são imprecisos, mas os estudos indicam que os números também chegam na casa dos milhões”, explica. Segundo ele, as perseguições e mortes eram motivadas por diferenças étnicas, sexuais, ideológicas e políticas. 


Como um dos termos utilizados pelos detidos nos atos golpistas, o coordenador destaca que os campos de concentração eram utilizados, primeiramente, pelo governo nazista para manterem os ‘inimigos do Estado’ longe da sociedade. 


Posteriormente, foram utilizados para confinar, em condições adversas, judeus, ciganos, negros e demais grupos minoritários.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo