Por 11 votos a 4, os senadores do Conselho de Ética aprovaram nesta quarta-feira (5) o relatório de Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES) pela cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por quebra de decoro parlamentar.
A representação seria votada ainda nesta quarta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e na quarta-feira (12) no plenário da Casa.
Os quatro senadores que votaram contra a cassação foram: Gilvam Borges (PMDB-AP), Epitácio Cafeteira (PTB-MA), Almeida Lima (PMDB-SE) e Wellington Salgado (PMDB-MG).
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Ao justificar seu voto, Cafeteira afirmou ter presenciado em casa uma "tentativa de achaque" (extorsão) contra Renan Calheiros feita pelo advogado Pedro Calmon, cujo filho representa os interesses da jornalista Mônica Veloso, que recebia uma pensão de R$ 12 mil de Renan. A Agência Brasil procurou Calmon, mas ele não quis gravar entrevista.
O processo investigou se Renan teve contas pessoais pagas por um funcionário da construtora Mendes Júnior, Cláudio Gontijo.