O prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), falou à imprensa logo após prestar depoimento ao Ministério Público na tarde desta quarta-feira (2) em seu gabinete. Barbosa voltou a defender a inocência de membros ligados ao seu governo que foram presos acusados de participação em um esquema de suborno.
O ex-secretário de governo Marco Cito, o diretor da Sercomtel Alysson Tobias de Carvalho e o chefe de gabinete Rogério Ortega estão detidos na PEL 2.
"Toda pessoa tem o direito à presunção da inocência. Não tivemos nenhum tipo de base concreta que houvesse algum tipo de participação deles ou minha em qualquer fato que está sendo apurado. Vamos aguardar. Eu, até agora, não sei do que se trata efetivamente. Vamos esperar o desenrolar dos fatos e tomaremos as devidas providências", afirmou o prefeito.
Barbosa afirmou que o depoimento ao GAECO foi "tranquilo", e que fez sua parte ao responder todos os questionamentos. O prefeito voltou a falar em 'armação' promovida pelo vereador Amauri Cardoso (PSDB), autor da denúncia de oferecimento de propina que levou à prisão em flagrante de Marco Cito.
Leia mais:
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
Bolsonaro é plano A, posso ser o plano B, diz Eduardo sobre eleição de 2026
Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que transforma Detran em autarquia
Plano de precatórios garante economia milionária para Londrina
"Flagrante armado também é crime. Você não pode se basear por um agente político adversário da nossa administração que tem interesse em nos desgastar. Dentro de um prédio publico do governo do estado, que é nossa oposição, faz uma prisão com dinheiro que até agora não se sabe da origem. Até onde eu sei o dinheiro estava com o vereador. Pode ter sido uma armação, ainda acredito nisso", disse o prefeito, que voltou a questionar o trabalho do GAECO. "Há muitos exageros que foram cometidos em diversas ocasiões que a Justiça veio a inocentar".