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Vende ou não vende?

Copel vê inviabilidade na parceria com Sercomtel

Redação Bonde
13 dez 2007 às 16:07

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Os rumos do debate sobre a venda ou não da Sercomtel Celular podem começar a ser definidos a partir da próxima terça-feira, quando representantes da Copel virão a Londrina se manifestar oficialmente sobre o futuro da parceria.

Além de reunião no conselho de administração da telefônica, está agendado também encontro oficial deles com o grupo de estudos da Câmara de Vereadores, que recebeu a notícia de diretores e presidência da estatal, nesta quarta-feira, em Curitiba.

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Os vereadores da comissão e o presidente, Sidney de Souza (PTB), receberam de diretores e do presidente da Copel, Rubens Ghilardi, cópia da ata de uma reunião realizada no último dia 27 no conselho de administração da empresa.

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Nela, afirmam, o representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acionista na estatal, teria manifestado que a função da Copel não é a de telefonia, motivo pelo qual teria de se desfazer da parceria com a Prefeitura de Londrina.

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Pelo documento, a posição teria sido abraçada pelos demais acionistas, que consideraram, ainda, suposto prejuízo de R$ 12 milhões que situações de déficit e de desvalorização da Sercomtel teriam ocasionado ao balanço de 2006 da companhia energética.


No grupo da Câmara, o entendimento expresso na reunião nesta quarta-feira com os diretores - e que poderá ser oficializado em Londrina na terça-feira - ratifica manifestação anterior do conselho de administração da telefônica, que aponta suposta inviabilidade em novos investimentos na Celular.

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Por outro lado, o presidente da comissão negou que as novas informações agilizem o trabalho da equipe. ''Mas a preocupação é que a Copel venha a defender a venda de suas ações antes de qualquer posicionamento da Prefeitura'', sinalizou Sidney.


Além da Copel, o grupo se reuniu nesta quarta-feira também com a Diretoria de Contas Municipais (DCM) do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) para levantar dados sobre a movimentação econômico e financeira da Celular, nos últimos cinco anos.

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A intenção, alegam os integrantes, é verificar se houve algum indicativo por parte da DCM, nas últimas análises das contas da telefônica, e se os mesmos foram seguidos pela diretoria da Sercomtel. A resposta do TC sobre o assunto - e também sobre a possibilidade de transferência de funcionários da Celular à Fixa, em caso de venda - é aguardada para ainda esta semana.


Um dos três indicados da Copel na empresa de telefonia, o vice-presidente, Oscar Bordin, confirmou a reunião de terça com o diretor de finanças e relações com investidores, Paulo Trompczynski.


Contudo, Bordin evitou entrar em detalhes sobre uma provável resposta aos rumos da parceria. ''Apresentamos nesta quarta-feira à estatal o planejamento estratégico para os anos de 2008 a 2012, só que não obtivemos resposta ao que vem adiante. Isso deve ficar para terça, pois demanda a análise de volume grande de material'', disse.

Folha de Londrina


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