O secretário estadual das Cidades, Guto Silva (PSD), em visita à FOLHA na quinta-feira (15), comentou as projeções para a sucessão do governador Ratinho Junior (PSD) e destacou os desafios à frente da pasta, considerada uma das mais importantes do Paraná por atuar diretamente na articulação entre o Estado e os 399 municípios paranaenses.
Guto ressaltou que a Cidades é uma pasta que vai do “foguete ao alfinete”, uma vez que trata da iluminação à galeria pluvial, passando por outros equipamentos urbanos. “É lá que está o corpo de engenheiros e técnicos do governo. É uma secretaria que depende muito da relação com as prefeituras”, explica o secretário, que ressalta a importância da elaboração de bons projetos para tirar as obras do papel.
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De acordo com o secretário, programas como o “Asfalto Novo, Vida Nova”, lançado em março deste ano, são importantes para a urbanização e retenção da população, evitando que o morador de uma cidade pequena precisa migrar para grandes centros. O investimento supera R$ 1 bilhão.
A ida de Guto para a Cidades, que já foi chamada de Sedu (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano), repete o roteiro do governador antes do seu primeiro mandato. Ratinho foi titular da Sedu entre 2015 e 2017, no segundo mandato de Beto Richa (PSDB), e pôde percorrer o Paraná. A nomeação de Guto é um dos vários sinais de que ele é cotado para concorrer ao Estado em 2026.
“É óbvio que estou feliz, orgulhoso de poder ser colocado em uma posição de sucessor do governador Ratinho Junior, um governo do qual temos muito orgulho e que eu participo desde o primeiro dia. Se for essa a vontade do grupo, estou pronto para o desafio”, diz o secretário.
A seguir, confira trechos da entrevista com o secretário estadual das Cidades, Guto Silva:
A Cidades é uma das pastas mais importantes do governo, com muitas demandas regionais. Como tem sido essas visitas nos municípios?
Eu brinco que Cidades vai do foguete ao alfinete, porque trata de todas as questões do município, seja uma troca de iluminação LED, um recape asfáltico, uma galeria pluvial, uma capela mortuária, uma construção de creche, uma reforma de posto de saúde… tudo passa pela Secretaria das Cidades. Dependemos muito também da relação com os municípios. Os projetos são construídos pelas prefeituras, avaliados pela secretaria e depois nós repassamos recursos para que o município possa fazer a licitação. É necessário esse alinhamento.
Falando especificamente da região de Londrina, quais obras têm sido contempladas?
Nós temos obras em todos os municípios. Todos os municípios ou tem recape asfáltico ou tem galeria pluvial, há obras em todas as cidades. Isso é muito bom por vários fatores. Primeiro, porque a construção civil é uma indústria de geração de empregos muito forte. Um pavimento asfáltico, uma rodovia, qualquer obra de infraestrutura realizada no município movimenta a economia local. Segundo, porque é um benefício para o cidadão. Aquele impacto no dia a dia das pessoas que querem ter uma vida melhor, querem cidades melhores.
Como está o andamento do programa "Asfalto Novo, Vida Nova"?
Além do asfalto, fazemos o passeio, a calçada, a iluminação de LED para iluminar os caminhos do município e todas elas com galeria pluvial para poder garantir o escoamento das águas. É obra de primeiro mundo. Esse programa tem avançado muito. Nós estamos finalizando as cidades de até 10 mil habitantes. De 10 a 20 mil, já estamos correndo forte, e estamos chegando agora nas de 50 a 100 mil. A partir de junho vamos lançar para as com mais de 100 mil habitantes, onde Londrina e outras cidades da região serão contempladas. O objetivo é tirar a população da lama, da poeira.
Leia a entrevista completa na Folha de Londrina:
