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CPI da Telefonia procura provas no caso dos grampos

Redação - Folha do Paraná
02 mai 2001 às 18:22

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A CPI da Telefonia está em busca de provas de que as escutas telefônicas clandestinas nos gabinetes de secretários de Estado e em comitês eleitorais estariam sendo feitas a mando da Casa Militar do Palácio Iguaçu. O presidente da comissão, deputado Tony Garcia (PPB), disse que "está recebendo" informações que comprovariam a existência de grampos em comitês e no Palácio.

Garcia prometeu "surpresas" para a próxima semana. O governo do Estado nega que tenha mandado instalar escutas e informa que não existe a possibilidade de existirem grampos telefônicos nas linhas que atendem ao Palácio, conforme verificação técnica da operadora de telefonia Telepar Brasil Telecom.

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"Se eles tiverem provas, não querem abrir, se é que realmente têm", comentou o relator da CPI, Algaci Túlio (PTB), referindo-se ao cabo da PM Luiz Antonio Jordão a ao seu advogado Peter Amaro de Sousa. O advogado prometeu apresentar documentos comprovando as declarações de seu cliente, mas disse que só vai revelar o teor dos documentos no momento que considerar oportuno para a defesa. O cabo Jordão afirma que comitês de campanha de adversários foram alvos de grampos, assim como gabinetes de secretários. Segundo o cabo, havia uma sala no quarto andar do Palácio Iguaçu, de onde eram feitas escutas.

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Setores do Palácio consideram que a melhor estratégia seria que o coronel Vieira não comparecesse, na tentativa de invalidar a CPI, que teria desviado o rumo das investigações. O líder do governo, Durval Amaral (PFL), disse que se eles se sentirem prejudicados por uma comissão que não tem esse objetivo podem recorrer à Justiça para não deporem. O mesmo vale para o secretário chefe de gabinete Gerson Guelmann.

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Valdir Rossoni (PTB), primeiro-secretário da Assembléia Legislativa e ex-líder do governo, disse que o Palácio Iguaçu teria recebido uma correspondência da diretoria da Telepar, informando que foram detectados grampos na Assembléia. "Por que mandaram essa carta para o Palácio e não para os deputados?", questionou. Rossoni quer saber se essa correspondência realmente existe. De acordo com ele, cinco ou seis deputados estariam sendo alvos de escutas.


Vão depor hoje o capitão Nelson Argemiro Soares Júnior, da Casa Militar; o capitão Everon Cezar Purchetti, do 17º Batalhão da PM; o delegado do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) Vinícius Augustus de Carvalho.

Leia mais em reportagem de Maria Duarte, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira


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