As discussões em torno da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o assassinato do deputado estadual Tiago de Amorim Novaes vão ficar para o segundo semestre. Apesar de ter sido aprovada a emenda que aumenta de sete para 15 parlamentares os componentes da CPI, ontem a proposta não entrou na pauta do dia.
A criação da CPI encontra resistência da bancada do governo. Os deputados acham que assassinatos precisam ser investigados pelas polícias civil e militar e pelo Ministério Público. "Os deputados não são agentes policiais. Não têm a função de investigar crimes", declarou o presidente da Assembléia, Hermas Brandão (PSDB). Segundo o deputado, todos os parlamentares que entraram na CPI do Narcotráfico se arrependeram da experiência.
O assassinato de Tiago Amorim ocorreu no dia 18 de dezembro do ano passado. Os parlamentares da Comissão de Segurança Pública ouviram dois depoimentos que apontam caminhos diferentes para a elucidação do crime.
Leia mais:
Eleição de 2024 tem suspeita de fraude por transferência em massa de eleitores entre cidades
Câmara de Londrina marca nova audiência para debater o Código Ambiental
Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
*Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina
Acompanhe esta notícia e outras relacionadas a este assunto no serviço WAP e SMS dos celulares da Global Telecom.