A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado da Assembléia Legislativa aprovou por 4 votos a 2, na manhã desta terça-feira, um pedido à Justiça para a exumação do cadáver de Osvaldo Magalhães dos Santos.
Ele havia sido diretor da empresa Banestado Leasing e morreu em um acidente de carro no dia 7 de setembro de 1998, quando era secretário estadual de Esportes e Turismo.
A reunião da CPI era sobre supostas irregularidades na Banestado Leasing, e o pedido de exumação foi feito por indicação do deputado estadual Mario Sergio Bradock, que citou um suposto boato de que Osvaldo Magalhães dos Santos não teria morrido.
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Segundo o deputado Neivo Beraldin, presidente da CPI, a exumação "iria terminar com as suspeitas e definir se um dos principais responsáveis pelos prejuízos da Banestado Leasing ainda estaria vivo".
A idéia da CPI revoltou um de seus membros, o deputado Nelsos Justus, que considerou a ação "desastrosa" e "uma falta de respeito à família e à memória do ex-secretário".
Justus chegou a sugerir um exame de sanidade mental para toda a Comissão e, na tarde desta terça-feira, anunciou que estava se afastando da CPI.
Justus é o segundo membro a se afastar da Comissão. O primeiro foi a deputada Elza Correa, há mais de três meses, por divergências com Neivo Beraldin, que estaria centralizando os trabalhos da CPI.
O presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, pediu à Comissão que reconsidere a aprovação do pedido de exumação do corpo do ex-secretário.
Ainda nesta terça-feira, a CPI do Banestado prorrogou por mais 30 dias, a partir de 13 de outubro, o prazo para a conclusão das investigações.