O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar a Paranacidade, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano, aponta o direcionamento e o privilegiamento de empresas em diversas obras realizadas no Paraná.
De acordo com o deputado estadual Artagão de Matos Leão Júnior (PMDB), relator da CPI, as transações ocorriam sem qualquer tipo de controle. ''A definição jurídica da Paranacidade impedia que tivéssemos um direcionamento mais claro dentro da própria Assembléia Legislativa.
Ela não era uma autarquia, gerida pelo governo do Estado. Era uma empresa de sociedade mista'', explicou o parlamentar. Os casos mais comuns de privilegiamentos de empresas foram evidenciados dentro do Museu Oscar Niemeyer (MON). ''A começar pelo fato de o museu ter sido concluído em tempo recorde, evidentemente para ser inaugurado no governo Jaime Lerner'', enfatizou o presidente da CPI da Paranacidade, José Maria Ferreira (PMDB).
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O governo do Estado iniciou um processo licitatório para a construção do museu e que foi interrompido sob a alegação de que as empresas estipulavam um preço mínimo acima do que era estabelecido pelo Departamento de Obras Públicas (Decon).
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