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E ministra Gleisi

DEM quer ouvir ministro londrinense sobre operação da PF

Agência Estado
27 nov 2012 às 19:10

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O DEM protocolou requerimentos em comissões da Câmara pedindo a convocação de quatro ministros para falar sobre a Operação Porto Seguro. Além do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, o partido defendeu a convocação da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, e do ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Os requerimentos foram apresentados pelos deputados Onyx Lorenzoni (RS) e Mendonça Filho (PE) nas comissões de Fiscalização e Controle e de Segurança Pública. Os pedidos de convocação dos quatro ministros têm a mesma fundamentação. "Tratam-se de graves suspeitas de favorecimento em setores que movimentam segmentos significativos (da economia), por isso é fundamental analisar todos os fatos, documentos e desdobramentos da operação Porto Seguro", diz trecho.

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Além dos representantes do Executivo, o DEM quer convidar Cyonil da Cunha Borges de Faria Jr, o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) que delatou o esquema. O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou não ver motivo para os deputados ouvirem os indiciados pela PF na operação que desarticulou uma quadrilha de venda de pareceres técnicos em órgãos federais, atendendo interesses privados. Ele confirmou a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na Câmara para falar sobre a operação da PF e sobre a violência em São Paulo, nas comissões de Segurança e de Fiscalização e Controle.

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"A resposta da presidente Dilma Rousseff foi cristalina. Ela demitiu os envolvidos e afastou os que a lei não permite a demissão e vai revisar todos os atos que foram tomados", disse Chinaglia. O líder considerou que a oposição exagera em querer chamar à Câmara pessoas que já foram demitidas. E criticou a oposição, que pretende convidar o ex-presidente Lula para falar do assunto na Câmara. "É uma tentativa de envolver o presidente Lula. A oposição precisa arranjar outro discurso", disse.


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