O ex-ministro Ciro Gomes (PPS), candidato à presidência pela Frente Trabalhista (PDT-PPS-PTB), admitiu ontem que o empréstimo feito por seu coordenador-geral de campanha, o deputado federal José Carlos Martinez (PTB), junto ao tesoureiro do presidente afastado Fernando Collor de Mello, Paulo César Farias, causa incômodo à sua campanha.
A ligação de Martinez, hoje presidente nacional do PTB, com PC Farias veio à tona na imprensa nacional. Matéria publicada ontem pelo jornal Folha de S. Paulo diz que o empréstimo feito no início da década de 1990 e cujo valor exato não é conhecido ainda não teria sido pago integralmente. Na matéria, o dirigente do PTB afirma que o empréstimo foi registrado legalmente. No entanto, o inventário de bens e direitos de PC Farias não menciona o dinheiro que ele ainda teria que receber do deputado.
Durante entrevista coletiva ontem, em Curitiba, onde veio pedir votos, Ciro mostrou desconforto ao ser questionado sobre o assunto. Inicialmente, recusou-se a comentar o caso. Mas, diante da insistência dos jornalistas, disse que não conhece nada que desabone o coordenador de sua campanha.
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