O deputado estadual missionário Ricardo Arruda (PL) atribuiu a uma "retaliação" por parte do Ministério Público do Paraná (MPPR) a divulgação de uma denúncia criminal oferecida contra ele e três ex-assessores, todos suspeitos dos crimes de tráfico de influência, desvio de dinheiro público e associação criminosa.
Bolsonarista, Arruda disse que um setor do MPPR tem "viés ideológico de esquerda" e desafiou seus opositores a "continuarem a guerra".
O MPPR ofereceu a denúncia em 7 de janeiro de 2020. O processo tramita no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná. Arruda ê suspeito de fazer parte de um "esquema criminoso", segundo o MPPR, "que envolveria o uso do gabinete parlamentar para o cometimento de ilícitos".
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Os fatos investigados teriam ocorrido entre outubro de 2016 e 2017.
De acordo com a denúncia, o deputado usava o cargo para interferir em decisões administrativas do executivo estadual e recebeu dinheiro de um empresário e de policiais militares no período.
Arruda é suspeito de ter atuado para reintegrar policiais, impedir punições ou ajudar em promoções. O MPPR não indica valores exatos, mas o total recebido seria de aproximadamente R$ 400 mil no período.
O parlamentar também é suspeito de desviar recursos da Assembleia Legislativa do Paraná (AL) para pagar funcionários que trabalhavam para ele, sustenta o MPPR. Para isso, teria usado um jornal de propriedade de um pastor evangélico que, segundo a denúncia, emitiu notas fiscais reembolsadas pela AL, no valor total de R$ 17.635.
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