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Ameaças

Denunciante de ‘mensalinho’ quer proteção da PM

Luciano Augusto - Folha de Londrina
21 abr 2010 às 09:40

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O ex-funcionário da Setrata que denunciou a existência de um suposto ''mensalinho'' pago por uma das empresas do grupo que presta serviços terceirizados à Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Londrina ao ex-secretário municipal de Gestão Pública, o atual vereador Jacks Dias (PT), entrou com um pedido de proteção policial no Ministério Público. A Polícia Militar já tomou providências.

O denunciante justifica que estaria se sentindo ameaçado e que teria estranhado a presença de um veículo com vidros escuros circulando em frente à sua residência, localizada numa rua sem saída. Por causa do fato ter se repetido algumas vezes, ele teria tomado a precaução de procurar proteção policial como forma de resguardar sua integridade e de sua família. ''Estou correndo risco de vida. Moro em uma rua sem saída e tem um carro que entra e sai toda hora, com insulfilm preto, e isso, em nove anos que moro aqui, nunca tinha acontecido'', relatou.

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O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promotor Jorge Barreto, confirmou ter recebido o pedido de proteção na última sexta-feira. ''Ele (o denunciante) não relatou nada (ameaça) de concreto, até porque se tivesse relatado as providências teriam que ser outras'', comentou o promotor. Do Gaeco, o pedido foi encaminhado para o comando da Polícia Militar em Londrina. Ontem, o subcomandante do 5º Batalhão da PM, major Júlio Richter, informou que todas as providências já teriam sido tomadas no sentido de atender prioritariamente qualquer chamada de emergência feita pelo denunciante.

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No dia 16 deste mês, a FOLHA publicou reportagem exclusiva onde o ex-funcionário da Setrata afirmava que uma das empresas do Grupo, a Sertcon, teria pago quantias de R$ 5 mil a R$ 6 mil mensais ao então secretário de Gestão Pública Jacks Dias, entre 2006 e 2008. Ele já havia feito a denúncia ao Ministério Público. As sócias do Grupo, Marli Aparecida Batilani e Monica Amstalden, afirmaram através do advogado Omar Baddauy que teriam entregue R$ 36 mil em seis parcelas à Jacks. O dinheiro, segundo alegaram, teria sido pedido para cobrir gastos de campanha.

Em coletiva na segunda-feira, o vereador negou que tenha recebido dinheiro das empresárias ou da empresa. Mas como não tinha tido acesso ao processo ele e seu defensor, o advogado João dos Santos Gomes Filho, alegaram não poder garantir se o Partido dos Trabalhadores tenha recebido alguma quantia. Gomes Filho insinuou que o vereador tivesse sofrido uma tentativa de extorsão. Como não aceitou, acabou tendo seu nome envolvido nas denúncias. ''Me parece que este tipo de conversa é típico, e eu não estou dizendo que aconteceu, de quem quer extorquir alguém'', comentou. Ontem, o advogado disse que ainda não tinha conseguido cópia da denúncia. O autor das denúncias rebateu o comentário de Gomes Filho. ''Como iria extorquir se o MP já sabia. Levei a denúncia aos promotores no dia 10 de janeiro.''


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